Se você não faz gestão de marca, ela está pedindo socorro!

Se você não faz gestão de marca, ela está pedindo socorro!

Algumas (pra não dizer muitas) vezes, não é a concorrência que causa problemas, a própria marca se sabota sozinha. Isso acontece, principalmente, quando falta gestão de marca. É aí que mora o perigo e todo mundo cai lindo… o negócio começa a se perder na comunicação, posicionamento, engajamento da equipe, no interesse do cliente e, claro, no dinheiro sendo gasto de forma errada.

E é pra falar sobre isso que criamos o SOS Branding, a nova série da nossa newsletter. Um “diagnóstico” sobre os principais sintomas de negócios sem gestão de marca e algumas dicas pra tratar cada um deles, pra ver se conseguimos ajudar você empreendedor, gestor de branding ou marketing a identificar alguns destes cenários e, obviamente começar a resolver ontem:

  1. Falta de clareza no posicionamento (e já vamos adiantar esse)
  2. Inconsistência na comunicação
  3. Falta de percepção de valor
  4. Baixo de engajamento interno
  5. Desvantagem competitiva
  6. Comunicação reativa e sem estratégia
  7. Falta de conexão com o de público
  8. Dificuldade em decisões estratégicas e crescimento

Como nossa filosofia por aqui é “menos pera aí, mais bora lá”, já vamos falar sobre o primeiro ponto, e a quantidade de problemas que uma marca sem um posicionamento claro traz para o negócio.

Falta de clareza no posicionamento:

Sem um posicionamento claro, a empresa não ocupa um território próprio na mente do consumidor. E quando isso acontece, o resultado são mensagens confusas, perda de relevância e diferenciação no mercado.

Sabe aquele diferencial que que você lembra quando se refere a alguém? Então, não é sobre visual, logo, cor e design.  É sobre comportamento, conduta, crenças, verdades e atitudes. POSICIONAMENTO é sobre isso.

E a falta de clareza no posicionamento geralmente acontece quando a marca pula (ou ignora) a etapa de identificar “quem sou eu, porque existo e onde quero chegar” e vai direto pro “como vou me comunicar”. Isso cria fragilidade estrutural em tudo, da estratégia ao design.

O posicionamento é uma parte importantíssima para qualquer negócio que quer funcionar de forma clara e consistente. Ele surge na essência da empresa, que é a parte fundamental para entender os porquês. Depois, vem a estratégia, pra garantir que a marca atenda de verdade às necessidades do negócio e construa um posicionamento claro pra si mesma e pro seu público.

Um posicionamento claro ajuda a definir rota e alinhar objetivos de negócio. A falta dele pode parecer um “probleminha” de comunicação, mas, na verdade, mina a marca todo santo dia e a longo prazo. Quando a marca não está clara, ela:

  • Se comunica de forma bagunçada.
  • Perde engajamento interno.
  • Tem dificuldade de se diferenciar no mercado.
  • Fica vulnerável a decisões erradas ou mal alinhadas.

De fato: posicionamento não é “só um slogan bonitinho”. É a fundação de quem a marca é, o que faz e como o mundo a vê. Se esse alicerce estiver fraco ou confuso, todas as outras peças da identidade, a comunicação, a experiência, e o crescimento da marca com certeza são afetados.

Vale deixar muito claro que investir em clareza de posicionamento hoje, economiza retrabalho, energia e dinheiro amanhã. Ele ajuda a construir consistência, gera autoridade e reduz erros na execução.

Maaaaas, pra ficar claro como a água, vamos colocar dois cases aqui embaixo (e não vale Nike nem Apple), um certo e um errado, pra ilustrar como o posicionamento pode afundar ou impulsionar uma marca.

Case 1 – Como NÃO fazer:

O posicionamento de uma marca precisa ser verdadeiro, caso contrário, a marca paga caro. Um exemplo é a marca de sucos Do Bem, em que as laranjas eram “colhidas fresquinhas todos os dias na fazenda do senhor Francisco do interior de São Paulo”. O apelo era claro: produto orgânico, de um pequeno produtor, com preço acima da concorrência. Só que… as laranjas vinham de diversos produtores e eram processas por grandes fornecedores comerciais.

Quando a verdade veio à tona, a imagem da marca foi bem impactada. A lição é que criar histórias fantasiosas gera desconfiança, perda de credibilidade e danos duradouros à marca.

Case 2 – Quando a tarefa de casa é bem-feita:

Algumas marcas mostram que posicionamento claro faz toda a diferença. Um ótimo exemplo é a Nubank que nasceu da insatisfação com a burocracia e a baixa qualidade do atendimento dos bancos, já com um posicionamento bem definido: descomplicar serviços financeiros, acompanhado de uma comunicação direta, transparente e cheia de personalidade.

O rebranding mais recente só reforçou a essência da marca, destacando seus atributos de maneira consistente. O resultado? Uma marca reconhecida, confiável e memorável, sem precisar inventar histórias ou exagerar na sua promessa.

E esse foi só o primeiro sintoma. Fique de olho nas próximas edições do SOS Branding, (aqui e no nosso instagram) que gente continua o diagnóstico de marcas sem gestão e mostra como transformar o caos em clareza e estratégia. Afinal, empresa saudável é também marca bem cuidada!

As novidades:

1. Estudo // A Exame fez um artigo sobre o estudo anual da TrendHunter, que apresentou 18 megatendências para 2026. Vale a pena ler para entender e se preparar para os desafios e oportunidades do próximo ano!

2. Mídia // Falando em tendências, o Meio & Mensagem trouxe a visão de 10 lideranças de mídia sobre o que próximo ano reserva para a área. Confira!

3. Pesquisa // Saiu o maior estudo sobre valores, atitudes e percepções dos brasileiros, com quase 10 mil entrevistas, revela a identidade (ou seriam identidades?) do Brasil.

4. Inspiração // Este artigo do estrategista de comunicação Marc Tawil traz uma reflexão muito relevante sobre como, em um mundo saturado de “conteúdo”, estratégias que realmente funcionam não focam em viralização e impacto digital, mas sim em criar conexão com o público.


Fonte: Escrito por IA (Inteligência da Ary, nossa redatora) e com pitadas do Rafa Brusamolin, nosso CBO.