Muita gente ainda entende como se fosse a mesma coisa, mas redesign e reposicionamento de marca não são sinônimos. Ah, e vamos partir do princípio que marca é tudo: produto, imagem, experiência, preço… então marca é igual a negócio.
E quando uma marca (negócio, só pra ficar claro) precisa mudar, uma dúvida aparece (ou deveria aparecer): “Será que é só dar um tapa no visual ou tá na hora de rever tudo que a gente comunica?”
A resposta? Depende. E muito!
Redesign é alterar a identidade visual de uma marca. Pode ser um logo atualizado, uma nova paleta de cores, a tipografia repaginada… É uma mudança estética, mas que precisa ser estratégica e fazer sentido: melhorar a legibilidade, modernizar, alinhar a identidade com o momento atual da empresa.
É tipo cortar o cabelo, mudar de estilo e aposentar aquela camisa de 2010. A sua essência continua a mesma, mas com um visual mais atual e coerente com a mensagem que se quer passar.
E o reposicionamento de marca?
Essa é uma mudança mais profunda, ela é de dentro pra fora. Acontece quando a empresa percebe que precisa mudar a forma como é percebida no mercado, trocou de foco, expandiu o público, aumentou portfólio ou percebeu que não está sendo reconhecida como gostaria.
Isso pode incluir o que ela comunica, para quem, como se diferencia, quais são seus valores, sua personalidade… Muitas vezes essa mudança estratégica pode ser acompanhada de um redesign, mas isso não é obrigatório.
Dá até pra citar alguns motivos, pelo menos os mais comuns, que fazem uma marca precisar se reposicionar:
– Mudança // Comunicar uma mudança estratégica do propósito e/ou na proposta de valor da marca, que pode ser motivada por fusões, aquisições, inovações tecnológicas ou inclusão de novos produtos no portfólio. Que é o nosso caso, mas não vamos falar nada agora. Segura o tchan e acompanha a gente pra descobrir tudo.
– Expansão // Se uma marca deseja expandir seu alcance para novos segmentos de mercado, pode ser necessário reposicionar sua mensagem para atrair e comunicar isso a esses novos públicos. Aqui fica o alerta: primeiro entenda como funciona sua arquitetura de marca pra saber como, quais produtos ou serviços ou o como será isso, monolítica, endossada ou independente. Esse entendimento é infinitamente importante porque a visão do negócio precisa estar clara. Porque, dependo da decisão, o movimento em todas as esferas é bem grande. Alocação de verba, time específico para gerenciar, enfim.
– Tempo // À medida que um produto ou serviço atinge diferentes estágios em seu ciclo de vida, pode ser necessário reajustar a estratégia de marca para manter o interesse e a demanda dos consumidores.
– Crise // Esse é o pior motivo, porque não é planejado, mas também não tem como não fazer! Mas quando acontece um problema que impacta em como a marca tem sido percebida pelo consumidor, como qualidade, preço, serviços ou valores da marca, quebra de promessa, experiência ruim, associações equivocadas que ferem sua plataforma de marca (pilares, essência e promessa), isso pode exigir uma revisão da estratégia e reposicionamento.
O reposicionamento de marca gera impacto no seu público consumidor e no mercado – não que no redesign isso não aconteça, mas de forma menos profunda. Às vezes, o apelo emocional de desapegar e o investimento, que tem retorno a longo prazo (porque é branding), podem assustar na hora da tomada de decisão. Maaaaas, se estiver no caminho certo, pode ter certeza que muda o ponteiro!
Por isso (e por muitos outros motivos), é um passo que precisa ser estudado, analisado, pensado e estruturado por profissionais de gestão de marca (como nós); caso contrário, é babau. Mesmo que muita gente não ache, um reposicionamento é um passo administrativo e estratégico (portanto, muito sério). Não é só uma frase legal ou uma historinha pra contar; precisa ser realmente sustentado. Ele começa a estruturar um futuro melhor e mais alinhado às crenças, visão de futuro, plataforma de marca, para a marca (negócio) de forma geral.
A questão é: fazer um redesign achando que está reposicionando a marca é como pintar a fachada sem reformar a casa. Pode até ficar bonito, mas os problemas continuam ali, e vão ficam maiores e mais caros de resolver.
Ah, por falar em reposicionamento… digamos que a gente sabe muito bem do que está falando — por experiência própria. Tem coisa nova vindo aí. Coisa boa, com cara nova e muita estratégia. Mas calma, já disse que não vamos falar nada. Por enquanto, vamos só deixar esse spoiler!
As novidades:
1. Case // A Bertolin foi um reposicionamento de marca + redesign que fizemos por aqui e ficou entre os 5 melhores do Brasil no 10º Prêmio Bonarcini de Design. Se você ainda não viu, vale a pena conferir esse projeto!
2. Inspirações // Um antes e depois de diversas marcas globais que fizeram um redesign em 2024, para entender as tendências e, quem sabe, inspirar possíveis mudanças.
3. Ranking // A Kantar BrandZ Global lançou sua lista “As Marcas Globais Mais Valiosas” de 2025. Entre elas, temos alguns nomes já conhecidos no ranking e uma inédita: o ChatGPT. Confira a lista completa!
4. PDV // A APAS Show 2025 apontou o varejo físico como um ponto mais estratégico do que nunca para a conexão das marcas com os clientes. Entenda mais nesse artigo do Mundo do Marketing!
Fonte: Escrito por IA (Inteligência da Ary, nossa redatora) e com pitadas do Rafa Brusamolin, nosso CBO.